
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP23), que aconteceu em Bonn, Alemanha, no mês passado, tinha na pauta promover os objetivos do Acordo de Paris, que começa a viger em 2020 e é considerado o primeiro marco jurídico universal contra o aquecimento global.
A principal meta do Acordo é manter o aquecimento climático abaixo de 2°C, com esforços para não ultrapassar a variação de 1,5°C até o final do século.
Pairou sobre a reunião a sombra da saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, por decisão do negacionista e presidente americano Donald Trump, criando um impasse porque os países europeus não querem pagar a parte americana para promover o repasse para o Fundo Verde do Clima, do qual se valeriam os países em desenvolvimento para cumprir suas metas e promover o corte de emissões.
De positivo na reunião, foi decidido a abertura de um diálogo entre as partes (países, comunidade científica, empresas) ao longo de 2018 para que tudo chegue mais afinado à Polônia, na cúpula climática, sobre o que cada um tem de fazer para combater as alterações climáticas.
À margem da COP 23, vários países se comprometeram a deixar de usar carvão como fonte de geração de eletricidade até 2030: Portugal, Grã-Bretanha, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Itália, França, Holanda, Bélgica, Suíça, Nova Zelândia, Etiópia, Chile, México e as Ilhas Marshall.
O Brasil lançou sua candidatura para ser sede da Conferência do Clima de 2019 – a COP 25.
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