
No mês de março, Campo Grande sediará um simpósio sobre capivaras, para debater o manejo desses animais e prevenção da ocorrência do carrapato-estrela em locais onde transitam pessoas e capivaras.
A capivara (Hydrochaeris hydrochaeris Linnaeus) é uma espécie da fauna silvestre encontrada em quase todo o Brasil. Considerada um “pet” silvestre “fofo”, a capivara já ganhou status de mascote na cidade de Curitiba.
A capital do Mato Grosso do Sul registra a ocorrência três mil capivaras, distribuídas no Lago do Amor, Parque das Nações e ao longo de todos os córregos. As capivaras estão convivendo cada vez mais com a população, sendo vistas em faixa de pedestres e até no HU (Hospital Universitário), que fica no campus da Universidade de Mato Grosso do Sul.
Segundo a ICMBio, a capivara está associada à ocorrência de febre maculosa, por ser hospedeira do carrapato (Amblyomma cajennense) – um vetor biológico e reservatório natural de bactérias do gênero Rickettsia, agente etiológico da febre maculosa.
Em Pirassununga, interior de São Paulo, o manejo das capivaras, retendo os animais com alambrados e evitando sua circulação entre pessoas, ajudou a evitar a ocorrência de carrapatos em seres humanos.
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